Quem diria, jornalista novamente!

23 julho 2021

 


E como o mundo dá voltas, meu Deus!! Quando me formei em Jornalismo em 2006, eu tinha muitos planos na minha profissão! Mas eu peguei meu diploma em junho e em outubro já estava de malas prontas para uma das fases mais doidas da minha vida. Fui embora para o Japão! Sagitariana que fala, né? 😁😁😁

A princípio, eu trabalhei como "peão de fábrica" mesmo. Não tenho vergonha nenhuma em dizer isso. Larguei meu diploma na gaveta e trabalhei na Canon e na Sony. Foram fases difíceis de adaptação, mas que foram essenciais para a minha formação como pessoa. Foi lá que eu aprendi a dar valor ao dinheiro, ao trabalho, ao descanso. Aprendi muito sobre responsabilidade e a viver sozinha em um país que eu não entendia nem 50% do que falavam. A crise chegou por lá e então eu vi que meu diploma iria me ajudar e voltei a trabalhar como jornalista, porém, no Japão. Se vocês quiserem saber mais da minha vida por lá, eu conto depois! 

Enfim, retornei ao Brasil. A maioria que me acompanha há anos sabe da minha história. Voltei pra cá acreditando ter encontrado o "homem" da minha vida. Saí da minha cidade no Grande ABC e fui para uma cidade do interior do interior de Minas Gerais. Essa parte da minha vida eu decidi "deletar" e então não faço muita questão de falar sobre, tá? O fim foi quando sofri violência doméstica e voltei para a casa dos meus pais. Com uma mão na frente, outra atrás. Com um casal de coelhos (Bibi e Tibi) que tinham acabado de dar cria de cinco coelhinhos. Com apenas 100 reais no bolso e uma alma despedaçada. 

Dei a volta por cima, graças a Deus! E hoje, quase 10 anos após meu retorno a Sampa, estou aqui, orgulhosa em ter meu espaço para escrever. A minha paixão pelo jornal, pela escrita não diminuiu. Apenas ficou esquecida quando a vida me deu outros caminhos para trilhar.

Encontrei um novo amor e esse é recíproco e verdadeiro. Estamos juntos há um pouco mais de sete anos. E foi justamente ele que sempre me disse: "Dani, você continua exercendo sua profissão, sim". E eu, como boa cabeça dura, não acreditava. 

Com uma depressão não curada desde a violência doméstica, eu tive alto, baixos, como uma verdadeira montanha-russa sem freio. Esse site existe desde 2015 quando eu tinha coelhos e só tinha o Cookie. Mas confesso que nunca levei tão a sério porque eu NUNCA encarei isso como profissão. Mesmo com várias pessoas elogiando o conteúdo. O site chegou a ter mais de 500 mil acessos por mês. E ainda assim, eu não estava convencida que tudo isso fazia diferença na vida de alguém.

A vida foi acontecendo... 

Em um belo dia, do nada, eu resolvi mudar tudo. Mudei, mas não me senti satisfeita e nem segura do que eu tinha feito. E aí, uma das pessoas que eu mais admiro na vida, William Galharde, o dono da p**** toda, me mandou mensagem justamente falando sobre a mudança... voltei atrás de tudo e então ele me encorajou para que o The House Of poms se tornasse uma marca, se tornasse... profissional. 

Foi como um chacoalhão, sabe? Eu tinha acabado de viralizar no TikTok e ainda estava tentando entender o turbilhão de coisas acontecendo. E receber uma "dica" do William que como eu já disse... é o dono da p**** toda, como não ver isso como um sinal de que eu deveria levar todo o meu conteúdo mais a sério?

Então, tô aqui, de volta. 

Eu retirei a maioria dos posts do ar porque eu quero padroniza-los e claro, atualiza-los. Tudo terá comunicação entre si: instagram, youtube e site. Vamos pôr meu diplominha pra funcionar né? 😄😄

Eu sei que muita gente que me segue nas redes sociais veio pelo site e agradeço muito por isso! Não quero que o meu conteúdo seja verdade absoluta na vida de ninguém, mas quero que seja inspiração para quem se identificar com a nossa história, com a nossa vida.

Sejam bem vindos, novamente, ao The House Of Poms!

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